oGol.com.br
·4. Juli 2025
Com os poderes de Hércules, Flu despacha Hilal e segue sonhando alto no Mundial

In partnership with
Yahoo sportsoGol.com.br
·4. Juli 2025
Na mitologia grega, Hércules é a representação da coragem, resistência e redenção. No Mundial de Clubes, o Hércules, do Fluminense, é a personificação de um amuleto, a certeza da vitória. Assim foi contra a Internazionale, quando o volante fez o gol da vitória e agora contra o Al Hilal.
Nesta sexta-feira, o Tricolor encarou o clube saudita, que chegou embalado após eliminar o todo poderoso Manchester City, e mostrou mais uma vez que está disposto a fazer história. Firme e dominante em muitos momentos, o time de Renato Gaúcho saiu na frente, levou o empate e contou com a estrela de Hércules para continuar surpreendendo o mundo do futebol: 2 a 1.
Com o resultado, o Fluminense, o mais desacreditado dos brasileiros na Copa do Mundo, sobe mais um degrau gigantesco, avança às semifinais e agora aguarda o vencedor de Chelsea e Palmeiras para conhecer seu próximo adversário.
O início de jogo foi marcado por muito e respeito por ambas as partes no Camping World Stadium, em Orlando. Tanto Fluminense quanto Al-Hilal adotaram uma postura cautelosa e buscaram trocar passes no meio campo, sem grandes acelerações no ataque.
Não à toa que a boa oportunidade só foi surgiu aos 19 minutos, quando Jhon Arias descolou bom lançamento para Nonato, que invadiu a área, mas finalizou mal de perna esquerda.
Com o passar do tempo, o Tricolor das Laranjeiras, com muita sabedoria, passou a ganhar os duelos no meio campo e a ter o domínio da partida. Sem correr grandes riscos na defesa, o time de Renato Portaluppi acelerou momentos antes do intervalo e foi premiado com a abertura do placar.
Aos 40, após cruzamento de Samuel Xavier pela direita, Cancelo afastou mal e entregou um presente para Fuentes, que rolou para Martinelli; o camisa 8 girou bem na área e, de perna esquerda, finalizou no ângulo, sem chances para Bono.
Em desvantagem, o Hilal se viu obrigado a adotar uma postura agressiva flertou duas vezes com o empate. Na primeira, Fábio se agigantou e operou um milagre em cabeçada de Koulibaly. Pouco depois, a arbitragem marcou pênalti após dividida entra Samuel Xavier e Marcos Leonardo na área, mas o VAR foi acionado e a penalidade foi cancelada.
O Al Hilal voltou melhor para o segundo tempo e não demorou para buscar o empate. Logo aos seis, Rúben Neves cobrou escanteio da direita, Koulibaly escorou na segunda trave e encontrou Marcos Leonardo, que, completamente livre, só teve o trabalho de colocar para dentro e deixar tudo igual: 1 a 1.
O Fluminense teve uma chance ouro de voltar à liderança do marcador na sequência, mas não aproveitou. Renan Lodi tocou na fogueira para Bono e entregou um presente para Germán Cano. O argentino invadiu a área e tentou driblar o goleiro marroquino, que faz uma desarme com uma das mãos.
Apesar da boa chance de Cano, o Flu não conseguiu manter a controle do meio campo como no primeiro tempo e viu os sauditas crescerem no jogo, esboçando uma blitz no campo de ataque.
Até que aos 26, tudo mudou novamente. Após desarmar o contra-ataque do Hilal, Hércules (escolha de Renato Gaúcho para o segundo tempo) teve chute bloqueado, recebeu uma escorada de Samuel Xavier e, com muita categoria, tocou na saída de Bono, recolocando o Tricolor em vantagem.
No terço final de jogo, como era de se esperar, o Al Hilal foi para o tudo ou nada e iniciou um grande abafa, especialmente após os 40 minutos. Apesar da insistência árabe, a defesa do Flu permaneceu firme, soube sofrer e garantiu um dos resultados mais importantes da história do Fluminense Football Club, semifinalista da Copa do Mundo de Clubes!