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·5. Mai 2025

Clubes do Amapá se solidarizam após morte de jogador em operação policial

Artikelbild:Clubes do Amapá se solidarizam após morte de jogador em operação policial

Uma intervenção da Polícia Militar do Amapá, na madrugada do último domingo (04/05), causou a morte de sete pessoas em um bairro da capital. Entre elas a do meio-campista Wendel Cristian da Conceição, de 21 anos, que foi velado nesta segunda-feira (05). O episódio causou indignação da população. Assim, após a repercussão, clubes locais se solidarizaram pelo incidente. São os casos do Esporte Clube Macapá e o Ypiranga.

“O Ypiranga Clube lamenta profundamente a perda irreparável de Wendel Cristian. Uma morte trágica, precoce e com requintes de crueldade, que atinge o esporte com indignação e pesar. Wendel foi vítima de uma falha que jamais deveria ter acontecido. Sua partida nos fere, nos revolta, nos silencia”, frisou o Ypiranga em comunicado oficial.


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De acordo com a Secretaria de Segurança Pública do Amapá, a ação policial ocorreu depois de a PM de Macapá receber uma denúncia envolvendo tráfico de drogas. Inclusive, com a presença de pessoas armadas. A operação ocorreu no bairro Pantanal, na Zona Norte da capital.

Segundo à Polícia Militar local, a operação assegurou a apreensão de armas de alto calibre com numerações raspadas, assim como pistolas e revólveres. Além de carregadores e munições de diversos calibres, drogas e dinheiro. Após a propagação negativa, houve o afastamento dos agentes, nesta segunda-feira (05), que conduziram a ação

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População do Amapá questiona versão policial sobre a operação

A intervenção causou revolta, pois três das sete vítimas não possuíam envolvimentos criminais, segundo o secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá, José Rodrigues de Lima Neto. Ele relata que estas pessoas estavam no veículo que atirou contra os policiais. Por sinal, um dos mortos é um menor, de 14 anos.

O político não expôs a identidade das três pessoas que não tinham envolvimento criminal ou se Wendel se encaixava neste contexto. Entretanto, o secretário de Justiça e Segurança Pública do Amapá indica que o chefe do tráfico de drogas da Zona Norte da capital está entre os mortos.

A população amapaense demonstrou insatisfação com o ocorrido e contesta a versão que a polícia apresentou. Afinal, algumas pessoas presentes no local no momento da intervenção afirmaram que não houve embate entre a polícia e criminosos. Na verdade, parte dos mortos foi baleado quando voltavam de uma partida de futebol.

Diante deste cenário, o Governo do Amapá garantiu que já abriu investigações sobre o caso. Assim, caso a avaliação seja que houve abuso de poder ou uso irregular da força, o Estado irá intervir. Especialmente com a adoção das ações adequadas. As sete pessoas mortas foram: Wendel Cristian Conceição Wanderley, Thiago Cardoso da Fonseca, Emanuel Braya Pimentel Ferreira, Erick Marlon Pimentel Ferreira, Wesley Jhonata Monteiro Ribeiro, Cleiton Ramon da Silva Pereira e Max Dias Tolosa

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