Clubes brasileiros alinham pré-acordo por Liga e divisão de receitas, mas Flamengo não deve assinar | OneFootball

O futebol brasileiro segue em “stand by” devido à Data FIFA e a realização da Copa do Mundo de Clubes da FIFA na próxima semana. Ao mesmo tempo, os clubes se movimentam pela mudança que pode definir o futuro do futebol nacional.

Segundo informações de Rodrigo Mattos, do UOL Esportes, os clubes da Libra e da LFU já elaboraram um MOU (Memorando de Entendimento) com condições e regras para criar um organismo para organizar o Brasileirão. Esse MOU trata da formação da liga e também da parte comercial.

O documento prevê que todos os clubes estarão juntos na negociação de direitos de TV e outros direitos para o próximo ciclo a partir de 2030. Há também uma distribuição de receitas definidas percentualmente entre igualitário/posição/audiência. A ideia é que os 40 clubes das Séries A e B assinem o documento. Há uma boa aceitação em boa parte dos times.

Contudo, um dos principais clubes do país, o Flamengo, descartou a assinatura do projeto. De acordo com a fonte, a diretoria do Rubro-Negro descarta assinar qualquer documento que inclua suas receitas no pacote da Liga já com regras de distribuição. Até porque isso incluiria receitas de TV e placas de publicidade, onde o Fla ganha bem mais que os outros clubes.

Até a FlamengoTV seria afetada. A gestão do presidente Bap entende que já perdeu dinheiro em receitas de TV com as regras de distribuição e o contrato com a Globo. Por isso, o clube não quer entrar em qualquer acordo que lhe obrigue a abrir mão de mais receitas, que seriam divididas com outros times.

O Flamengo é a favor que a Liga trate apenas de governança e organização do campeonato, e não da parte comercial no momento. O clube entende que esse item deveria ser negociado depois. O Fla só deve assinar o documento se a parte comercial for retirada. Essa postura do Rubro-Negro incomoda alguns clubes da Libra e da LFU.