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·5. August 2025

Cleber Xavier comenta pressão no Santos e analisa vaias da torcida: “Está no direito dela”

Artikelbild:Cleber Xavier comenta pressão no Santos e analisa vaias da torcida: “Está no direito dela”

A vitória por 3 a 1 sobre o Juventude deu uma espécie de ‘sobrevida’ ao técnico Cleber Xavier, que estava pressionado no comando do Santos. Apesar do resultado importante, porém, o Peixe passou longe de ter uma grande atuação no Morumbis e se viu ameaçado pela equipe gaúcha em vários momentos da partida.

O treinador admitiu que a pressão foi um fator a mais para o duelo contra Juventude, uma vez que tratava-se de um embate direto na briga contra o rebaixamento. Ainda assim, Cleber disse que se sente respaldado pela diretoria.


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“Primeiro, essa questão de respaldo é uma questão que falei a todo momento aqui no Santos. A diretoria, no caso agora o Alexandre [Mattos], que é o nosso executivo, sempre me deram sustentação e o trabalho continua a todo momento. Mas isso é uma palavra que eles podem… Estou falando do meu sentimento interno”, avaliou o comandante do Peixe em coletiva.

Os 37 mil torcedores do Santos que marcaram presença no Morumbis estavam decididos a expressar diretamente suas opiniões acerca do trabalho de Cleber Xavier. Insatisfeita com os desempenhos e os maus resultados recentes da equipe, a torcida vaiou o técnico quando o nome dele foi anunciado no telão, pouco antes da bola rolar.

Cleber reconheceu as críticas como “naturais”. Ele entende que a torcida santista tem todo o direito de mostrar insatisfação com a situação da equipe na tabela.

“É natural, não posso exigir que a torcida fique me aplaudindo com o time na zona de rebaixamento. Tenho que trabalhar, é o que tenho feito, a comissão e os atletas também. Internamente, temos discutido, mostrado vídeos, estudado os adversários. Queremos fazer com que a equipe cresça e por isso a importância desse resultado hoje. A torcida não vai estar satisfeita. A torcida do Santos só estará satisfeita quando o time estiver lá em cima, brigando por um título, por uma vaga na Libertadores. E esse não é o momento agora, o momento é de sair [da zona]”, afirmou.

“Se a torcida entende que tem que vaiar a mim e os atletas, o que eu vou fazer? Não posso fazer nada, ela está no direito dela. Mas ela também incentivou. Foi bonito de ver os 37 mil torcedores gritando e ajudando o time. As duas vezes que jogamos fora de Santos e também lá, a torcida apoiou. A vaia, temos que aceitar e seguir trabalhando”, prosseguiu o treinador.

As trocas de Cleber Xavier também passaram longe de ser aprovadas pelo torcedor santista. A alteração que mais chamou a atenção foi a entrada de Mayke no lugar de Rollheiser ainda no intervalo. Novamente, portanto, o treinador foi alvo de vaias da torcida no Morumbis.

Em coletiva após a partida, o comandante explicou que tirou Rollheiser por medo de uma possível expulsão do argentino, que já estava amarelado no jogo. Mayke entrou e passou a dobrar a lateral com Igor Vinícius, decisão que claramente não agradou os torcedores do Peixe.

“Não vou julgar o torcedor. Sempre vai estar no direito dele. É claro que vou tirar um jogador que estava bem no jogo, foi uma decisão que tomei pelos motivos que já expliquei antes. É natural essa situação, do torcedor querer trocas e não gostar desse, preferir esse ou aquele jogador, mas não vou julgar isso. Mais importante para mim, para o Santos, e para os atletas, foi a vitória, que nos tira da zona e nos dá condição de seguir evoluindo dentro da competição”, concluiu o técnico.

Com o resultado nesta segunda-feira, o Santos voltou a vencer no Brasileiro após três jogos. O Alvinegro Praiano conseguiu um respiro na tabela e deixou a zona de rebaixamento ao fim desta rodada. A equipe santista chegou aos 18 pontos e pulou para a 15ª colocação.

Fora da Copa do Brasil, o Santos volta a campo apenas no próximo fim de semana, quando encara o Cruzeiro. A bola rola neste domingo, a partir das 18h30 (de Brasília), no Mineirão, pela 19ª rodada do Brasileirão.

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