City abre 3 a 0, leva empate do Feyenoord e aumenta sequência sem vitórias | OneFootball

A má fase do Manchester City, uma das piores desta década, segue ganhando força na Inglaterra. Nesta terça-feira, o time comandado por Pep Guardiola flertou com o fim da sequência de tropeços ao abrir 3 a 0 sobre o Feyenoord, no Etihad Stadium, mas baixou a guarda e sofreu com uma reação incrível dos holandeses, que buscaram o empate: 3 a 3.

Com o resultado, os Citizens amargam o sexto jogo consecutivo sem vitória na temporada, chegam a oito pontos e figuram numa modesta e incomum 15ª colocação na Liga dos Campeões. Do outro lado, o time holandês, com sete, figura no 20º posto.

City domina e sai na frente

O Manchester City foi o senhor do jogo nos primeiros 45 minutos de bola rolando no Etihad Stadium. Dono do meio campo, o time comandado por Pep Guardiola foi envolvente, acelerou bem o jogo e não deu chances para o Feyenoord, que não conseguiu colocar em prática o plano de apostar nos contra-ataques.

Logo aos dez, após boa troca de passes na intermediária ofensiva, Akanji recebeu com espaço pela esquerda e cruzou na medida para Erling Haaland, que testou firme e parou em grande defesa de Wellenreuther.

O time holandês tentou responder em transições rápidas, quase sempre buscando a velocidade do brasileiro Igor Paixão, mas quase não levou perigo para meta defendida por Ederson. Do outro lado, o City seguiu mais incisivo com a bola. Aos 23, Foden apareceu livre na grande área e colocou no cantinho. Bem posicionado, o goleiro visitante salvou outra vez.

Apesar da atuação inspirada de Wellenreuther, o Manchester City manteve a pressão e foi premiado ainda antes do intervalo. Aos 40, após bola levantada na área, Haaland tentou se antecipar e levou um pontapé de Timber. Pênalti. Na cobrança, o norueguês foi para a bola e mandou para as redes: 1 a 0.

Gol de 300 de Haaland, reação improvável e novo tropeço

Sem se acomodar com a vantagem mínima, o City voltou ainda mais agressivo para o segundo tempo e não demorou para ampliar o placar. Logo aos quatro, Gundogan aproveitou sobra após cobrança de escanteio e, da entrada da área, bateu firme, sem chances para o goleiro.

O segundo gol "abriu a porteira" e os donos da casa marcaram mais um logo na sequência. O luso-brasileiro Matheus Nunes foi lançado pela direita, se aproximou da linha de fundo e colocou na área para Haaland, que se projetou na área e, de carrinho, marcou o gol de número 300 da carreira, o terceiro dos Citizens na partida: 3 a 0.

O novo golpe do norueguês deu indícios de que os donos da casa teriam um fim de partida tranquilo. Mas aconteceu exatamente o contrário. O Feyenoord não se deu por vencido, adotou uma postura mais agressiva e foi atrás do prejuízo. Aos 29, após bobeada de Gvardiol na defesa, Hadj Moussa recebeu um presente, se livrou de Ederson e empurrou para o gol vazio.

E não parou por aí. Minutos depois, Igor Paixão recebeu na intermediária e cruzou na segunda trave. Lotomba se esticou todo, finalizou para o meio e viu a bola carimbar a trave. Na sobra, a bola se ofereceu para Santiago Giménez, que, de peito, completou para as redes.

Surpreendido com a reação holandesa, o City teve a chance de matar o jogo com De Bruyne, mas Wellenreuther salvou outra vez, dando brechas para o impomderável. E ele veio!

Aos 44, Hadj Moussa recebeu no altura do meio campo, levantou a cabeça e descolou um lançamento primoroso para Igor Paixão, que ganhou da defesa, passou por Ederson e cruzou na medida para David Hancko, que testou para dentro e garantiu um pontinho heroico para o Feyenoord, mantendo a crise em Manchester: 3 a 3.