Jogada10
·12. August 2025
Bruno Henrique, do Flamengo, pode virar réu por estelionato

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O caso envolvendo o atacante Bruno Henrique, do Flamengo, e o irmão dele, Wander Lima Pinto Júnior, ganhou um novo capítulo nesta terça-feira (12/8). O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) recorreu para ampliar as acusações e incluir o crime de estelionato no processo, que já aponta ambos por fraude esportiva.
O episódio remonta ao Brasileirão de 2023, quando o Flamengo enfrentou o Santos, em Brasília. De acordo com o MP, o jogador buscou receber um cartão amarelo de forma intencional. Essa atitude teria favorecido o irmão e outros apostadores, que haviam registrado palpites em casas de apostas prevendo a advertência. O lance, de fato, ocorreu durante o jogo. Se condenados por fraude esportiva, os dois podem cumprir de dois a seis anos de prisão. O crime de estelionato, caso seja incluído, acrescentaria mais peso à pena, segundo informações do “ge”.
Em julho, o juiz Fernando Brandini Barbagalo aceitou parte da denúncia apresentada pelo MPDFT. Ele manteve a acusação por fraude esportiva contra oito pessoas, mas descartou o estelionato. Na mesma decisão, rejeitou o pedido de fiança de R$ 2 milhões para Bruno Henrique. O valor, segundo o MP, serviria para evitar interferências nas investigações e garantir a presença do atleta nas audiências.
O recurso atual insiste na cobrança dessa fiança e solicita medidas adicionais. Entre elas, a suspensão de contratos de patrocínio ou publicidade com casas de apostas, a proibição de abrir contas nesse tipo de plataforma e o veto a qualquer participação em apostas, mesmo por meio de terceiros.
Além disso, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) argumenta que existem provas suficientes e manifestação das empresas supostamente prejudicadas, o que, segundo o órgão, atende aos requisitos legais para enquadrar o caso também como estelionato. Agora, o juiz vai analisar o recurso e decidir se acata ou não as novas solicitações.