Jogada10
·29. Mai 2025
Bruno Henrique depõe ao STJD em investigação sobre manipulação de cartão

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Bruno Henrique prestou depoimento ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) na tarde desta quinta-feira (29). O atacante do Flamengo é investigado por supostamente ter forçado um cartão amarelo durante uma partida em 2023, com o objetivo de beneficiar apostadores.
A audiência estava inicialmente marcada para segunda-feira, mas foi reagendada a pedido do jogador, já que o horário coincidia com o treino do elenco no Ninho do Urubu. De folga nesta quinta, Bruno participou da audiência de forma virtual.
Agora, o STJD irá finalizar a análise do inquérito, que se baseia em provas compartilhadas pela Polícia Federal. O tribunal ainda não decidiu se apresentará uma denúncia formal ou se arquivará o caso. Como não houve pedido de suspensão preventiva, Bruno Henrique segue liberado para atuar pelo Flamengo normalmente.
O atacante foi indiciado pela Polícia Federal com base no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, que trata de fraude em competições esportivas, e também por estelionato. As penas previstas variam de dois a seis anos de prisão por fraude, e de um a cinco anos por estelionato.
Por outro lado, a defesa de Bruno Henrique alega que a investigação é ilegal e tenta anular o processo. Para isso, os advogados já entraram com um habeas corpus no Tribunal de Justiça do Distrito Federal, pedindo que o caso passe da Justiça Estadual para a Justiça Federal. Além disso, eles também solicitam a invalidação de todas as decisões tomadas até agora e a exclusão das provas obtidas.
Além de Bruno Henrique, as autoridades também indiciaram outras pessoas ligadas a ele. São os casos do irmão Wander Nunes Pinto Júnior, a cunhada Ludymilla Araújo Lima e a prima Poliana Ester Nunes Cardoso, todos apontados como responsáveis pelas apostas.
As investigações também identificaram um segundo grupo de apostadores, formado por amigos de Wander. Entre eles estão: Claudinei Vitor Mosquete Bassan, Rafaela Cristina Elias Bassan, Henrique Mosquete do Nascimento, Andryl Sales Nascimento dos Reis, Max Evangelista Amorim e Douglas Ribeiro Pina Barcelos.
Por fim, o Ministério Público do Distrito Federal avalia se irá apresentar denúncia contra Bruno Henrique, o que poderia transformá-lo em réu na Justiça Comum. Enquanto isso, a defesa aguarda a resposta ao pedido de arquivamento feito junto ao MP.