Portal dos Dragões
·10. November 2024
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O Benfica enfrentou e derrotou o FC Porto na 11.ª jornada da I Liga, numa partida em que se destacou como o lado mais forte. As águias conseguiram marcar a meio da primeira parte, com um magnífico golo de Carreras, mas uma desatenção permitiu que Samu igualasse a partida antes do intervalo.
Na segunda parte, a equipa de Bruno Lage não deu oportunidades. Regressou à liderança do marcador com um golo de Di María, antes de aumentar a vantagem com um autogolo de Nehuén Pérez, em conjunto com Pavlidis. Di María fez um segundo golo de penálti, fechando a contagem. Esta vitória deixa as águias com pontos, a dois do FC Porto, mas com um jogo a menos (aquele que ainda falta jogar contra o Nacional, na Choupana).
Não houve grandes surpresas nas formações, com ambas as equipas a regressarem ao seu esquema habitual após as (não muito bem-sucedidas) alterações para as competições europeias. Apesar de o primeiro remate com algum perigo ter sido do FC Porto, por Galeno, aos 13 minutos, foi o Benfica que controlou a partida desde o início.
Di María rematou à trave aos 18 minutos e, na sequência, a bola até entrou na baliza do FC Porto, com Akturkoglu a tocar com classe a bola para Diogo Costa. No entanto, o lance foi interrompido. João Pinheiro, o árbitro do jogo, parou a partida para assinalar uma falta a favor do Benfica, o que gerou protestos por parte da equipa da casa, que pedia a aplicação da lei da vantagem.
Contudo, a equipa da casa continuou a dominar e acabou por marcar, aos 30 minutos, com um golo espetacular. Um magnífico passe de Tomás Araújo desmarcou Carreras na esquerda, que, já na grande área, fletiu para o interior, afastou Martim Fernandes e rematou para o golo, com o pé direito.
O FC Porto mostrou-se ineficaz em termos ofensivos e, na defesa, ressentiu-se do golo. Minutos após a marcação, o perigo voltou a rondar a baliza dos dragões, mas Diogo Costa foi decisivo, e aos 40 minutos, numa boa jogada de ataque das águias, Pavlidis, após passe de Di María, dominou a bola, posicionou-se em frente a Diogo Costa e rematou em direção ao poste.
Aos 42 minutos, a claque do Benfica decidiu tomar a dianteira. Uma das claques acendeu várias tochas encarnadas e lançou várias para o relvado. João Pinheiro foi forçado a interromper o jogo por alguns momentos. Esta interrupção pareceu desorientar os jogadores das águias.
O FC Porto aproveitou e, de forma inesperada, chegou ao empate. Francisco Moura, com muito espaço na esquerda, fez um cruzamento rasteiro para a pequena área e Otamendi, que parecia ter tudo para cortar a bola, cometeu um erro incrível na intercepção. A bola chegou a Samu, que, por trás do argentino, apenas teve de encostar para o 1-1, antes do intervalo.
A segunda parte, no entanto, trouxe de volta o domínio do Benfica. Tal como na primeira parte, as águias começaram a controlar o jogo e encostaram o FC Porto à sua área, até que marcaram, numa rápida transição, aos 56 minutos. Akturkoglu interceptou um passe de Eustáquio e rapidamente fletiu para o interior, passando a bola para Aursnes. O norueguês, com um excelente passe, isolou Di María que, frente a Diogo Costa, com grande classe, rematou para longe do alcance do guarda-redes portista, fazendo o 2-1.
O 3-1 não tardou a chegar. Apenas cinco minutos depois, Tomás Araújo passou para Bah, que com mais um grande passe, cruzou para o coração da área, na direção de Pavlidis. O grego não conseguiu desviar, mas a bola tocou em Nehuén Pérez e foi parar ao fundo da baliza.
Com dois golos de desvantagem, o FC Porto tentou avançar para o ataque, mas sem conseguir criar perigo real, e foi o Benfica, com muito espaço, que aproveitou várias transições ofensivas para ameaçar o quarto golo, que chegou na conversão de uma grande penalidade. Alan Varela cometeu falta em Otamendi na grande área do FC Porto enquanto este tentava cabecear e, na conversão do penalti, Di María não falhou, selando uma vitória clara para o Benfica.