Atlético Nacional perde dois pênaltis, acerta duas vezes a trave e São Paulo deixa Colômbia com empate sem gols para decidir no Morumbi | OneFootball

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·13. August 2025

Atlético Nacional perde dois pênaltis, acerta duas vezes a trave e São Paulo deixa Colômbia com empate sem gols para decidir no Morumbi

Artikelbild:Atlético Nacional perde dois pênaltis, acerta duas vezes a trave e São Paulo deixa Colômbia com empate sem gols para decidir no Morumbi

Bobadilla tenta sair jogando em duelo desta noite (Divulgação/Conmebol)

RAFAEL EMILIANO@rafaelemilianoo


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Foi uma noite de fases. Durante vários momentos da partida, o torcedor do São Paulo deve ter imaginado que dava para vencer o Atlético Nacional. Ou que o time seria atropelado, depois do apito inicial. Ou que o empate em 0 a 0 prevaleceria.

No final, a igualdade sem gols foi o que se sobressaiu no jogo de ida das oitavas de final da Copa Libertadores, na noite esta terça-feira (12), na Colômbia.

Mas não podemos ser injustos observando apenas o placar. Afinal, muita coisa aconteceu (todas pelo lado do adversário, é verdade).

Ante um São Paulo que iniciou com uma marcação confusa e a maior parte do jogo sem conseguir se encaixar defensivamente ou na articulação de seu jogo, o Nacional aproveitou a velocidade de seu time, impulsionado pelos seus endiabrados pontas. E só não marcou por capricho (ou a falta dele).

Foram dois pênaltis cometidos por Ferraresi, dois pênaltis desperdiçados por Cardona (um deles defendido por Rafael) e dois chutes, um de cada um dos dois pontas, que acertaram a trave.

Melhor para o São Paulo, que agora vai decidir seu futuro diante da sua torcida no jogo de volta no Morumbi, na próxima terça-feira (19). Uma nova igualdade de placar na capital paulista leva a decisão da vaga às quartas de final para o pênalti.

Antes do jogo mais importante da temporada, no entanto, às 18h30 (de Brasília) de sábado (16), o Tricolor faz parada no Campeonato Brasileiro contra o Sport, fora de casa.

O JOGO

Era de se esperar um maior ímpeto dos colombianos por estarem jogando em casa, mas a confusão tática do São Paulo deu uma mãozinha. O time de Crespo não conseguia sair para o jogo, quase que encaixotado pelo Atlético Nacional, que teve ampla liberdade para jogar ante uma errônea marcação individual do Tricolor.

Era uma pressão que soava o absurdo, com os colombianos conseguindo chegar com bastante volume ao ataque, criando situações para finalizações. E uma das melhores veio aos 10. Hinestroza cruzou para o meio da área, Marlos Moreno finalizou e Ferraresi bloqueou a bola com a mão. Pênalti marcado para o Atlético Nacional e desperdiçado por Cardona, que cobrou para fora aos 13.

O pênalti acabou servindo de gatilho para o Tricolor acordar em campo. E, se as coisas não passaram a funcionar em pleno vapor, pelo menos a equipe acertou um pouco sua construção ofensiva. Com Marcos Antônio indo mais à frente, a mobilidade e rotação melhoraram. E pelo menos o São Paulo, apesar de insistir na marcação individual, apareceu à frente.

O tempo foi avançado e após boas aparições do São Paulo no ataque (mas sem ser chances muito concretas de gol), a partida diminuiu o ritmo. Crespo acertou a marcação do ataque colombiano, fazendo carga dupla em cima dos ariscos pontas do Nacional, mas perdeu a sua capacidade criativa e construtiva, deixando o jogo bons minutos de forma monótona.

A coisa só voltou a esquentar no final do primei tempo, quando o Nacional voltou a subir suas linhas e ganhou campo, retomando o domínio perdido. Após um lance perigoso em escanteio, aos 41 foi a vez de Marlos Moreno aproveitar um erro na saída de bola de Ferraresi para invadir a área e chutar com perigo ao gol.

Na volta do intervalo, o nível do São Paulo caiu e os mandantes dominaram de vez as ações. Logo aos 6, Morelos recebeu passe na área, fez o pivô e ajeitou para Cardona chegar batendo na rede pelo lado de fora. Isso foi fichinha perto do que aconteceu quatro minutos depois, quando Hinestroza cruzou da esquerda e Marlos Moreno se livrou da marcação no segundo pau para finalizar de prima, de peixinho, e acertar a trave direita de Rafael.

Era um São Paulo mais espaçado, que dava o terreno necessário para o Nacional trabalhar e, principalmente, seus pontas arrancarem em velocidade e criarem chances de perigo. Quase chegando a marcar. Aos 13, a dobradinha colombiana voltou a funcionar, de forma invertida. Marlos Moreno saiu em velocidade no contra-ataque e acionou Hinestroza na direita. Sem ajeitar, ele mandou o canudo e acertou de novo a trave de Rafael (desta vez a esquerda).

E acertar a trave não foi o único fato que se repetiu no jogo...

O segundo penal perdido da noite tirou de vez o Atlético Nacional da tomada. O time, prejudicado pelas substituições de seu treinador, perdeu um pouco o ímpeto e passou a atuar de forma mais lenta. Ante um São Paulo que já não conseguia construir de forma produtiva, foi a deixa para a monotonia. E o passar do tempo piorou as coisas, com nenhuma das duas equipes querendo se expor se ser surpreendida. Mesmo assim, ainda teve tempo para um princípio de treta após entrada de Alan Franco em Hinestroza e mais perigo ao Tricolor com uma série de cruzamentos à área. Mas tudo ficou para o Morumbi.

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