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Gazeta Esportiva.com
·19. Februar 2025
Athletico-PR defende uso do gramado sintético e afirma que decisão independe da “resistência cultural”
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·19. Februar 2025
Na última terça-feira, o debate a respeito do gramado sintético atingiu seu ápice em função da manifestação pública de jogadores que são contra a utilização deste tipo de grama no futebol brasileiro. Clubes que jogam em estádios com tal tipo de gramado se defenderam, e foi a vez do Athletico-PR, que cobrou questionamento também dos naturais e afirmou que a decisão não deve ser tomada a partir de “resistência cultural ou opiniões individuais”.
“O clube respeita a opinião destes atletas, mas acredita que a discussão deve ser mais abrangente e questionar a qualidade de todos os gramados do futebol brasileiro (naturais ou sintéticos). Constantemente, o Athletico visita adversários que oferecem campos de jogos com gramados impraticáveis ao futebol e que oferecem riscos à segurança dos atletas”, afirmou o Furacão, nesta quarta, por meio de suas redes sociais.
O debate sobre o gramado sintético no futebol brasileiro começou quando jogadores como Neymar, Lucas Moura, Memphis Depay, Thiago Silva e outros se juntaram e publicaram, nas redes sociais, uma espécie de ‘manifesto’ contra o uso de tal tipo de gramado.
O Athletico-PR, que manda seus jogos na Ligga Arena (antiga Arena da Baixada), foi um clube pioneiro no Brasil ao aderir, em 2016, o gramado sintético. No comunicado, o Furacão defendeu sua escolha a partir da busca pelo “melhor campo de jogo” e afirmou que o sintético “oferece muito mais estabilidade e homogeneidade durante o período da partida e ao longo das competições”.
Por fim, o Athletico afirmou que testes de qualidade para o mais alto nível certificação do sintético são feitos anualmente pela Fifa desde a sua implementação, e que não existem testes que comprovem o aumento de risco de lesões quando os atletas atuam em um gramado sintético.
“Desde a implementação do gramado sintético, os testes de qualidade para certificação do gramado são realizados por laboratório especializado, homologado pela FIFA. A certificação FIFA QUALITY PRO (o mais alto nível de certificação FIFA) foi concedida e renovada em todos os anos, sendo as exigências cada vez maiores. Ainda, é importante ressaltar que não há estudos científicos que comprovem aumento de riscos de lesões em gramados sintéticos”, concluiu a equipe paranaense.
Confira o comunicado completo publicado pelo Athletico-PR
Desde a tarde de ontem, o Athletico Paranaense tem acompanhado as repercussões sobre as postagens dos atletas que se posicionaram contra os gramados sintéticos.
O clube respeita a opinião destes atletas, mas acredita que a discussão deve ser mais abrangente e questionar a qualidade de todos os gramados do futebol brasileiro (naturais ou sintéticos). Constantemente, o Athletico visita adversários que oferecem campos de jogos com gramados impraticáveis ao futebol e que oferecem riscos à segurança dos atletas.
Em 2016, de maneira pioneira no Brasil, o Athletico optou pela alteração do gramado da Ligga Arena com o principal objetivo de propiciar o melhor campo de jogo aos atletas. O gramado sintético oferece muito mais estabilidade e homogeneidade durante o período da partida e ao longo das competições.
Desde a implementação do gramado sintético, os testes de qualidade para certificação do gramado são realizados por laboratório especializado, homologado pela FIFA. A certificação FIFA QUALITY PRO (o mais alto nível de certificação FIFA) foi concedida e renovada em todos os anos, sendo as exigências cada vez maiores.
Ainda, é importante ressaltar que não há estudos científicos que comprovem aumento de riscos de lesões em gramados sintéticos. Inclusive, o Athletico tem se destacado pelo baixo número de lesões comparado às outras equipes, de acordo com levantamento feito e divulgado anualmente pelo ge.globo.com.
Pelo exposto, o Athletico reforça o compromisso com a integridade e a segurança dos atletas, assim como reforça que continuará os esforços para garantir sempre as melhores condições de jogo a todos.
Afinal, se o objetivo é garantir sempre o melhor gramado possível para o jogo, a decisão – qualquer que seja – deve ser planejada e baseada em dados, estudos técnicos e viabilidade estrutural, e não apenas em resistência cultural ou opiniões individuais.