Anderson Barros fala sobre pressão no Palmeiras e rebate críticas | OneFootball

Nesta semana, durante entrevista a André Hernan, jornalista do UOL, Anderson Barros, diretor de futebol do Palmeiras, falou sobre as críticas feitas pelos torcedores palestrinos, principalmente nas redes sociais.

Para quem não sabe, Barros, que está há seis anos no Verdão, costuma ser alvo de manifestações e protestos dos palmeirenses, que entendem ocorrer uma demora na contratação de reforços. Assim, o dirigente destacou que os críticos não o conhecem e não sabem o quanto ele se esforça no clube. Em seguida, ele afirmou que o reconhecimento dos profissionais alviverdes o motiva a continuar.

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“Essa é a sexta temporada do meu trabalho no Palmeiras. Por vezes, na própria arquibancada, eu vi o meu nome chamado de forma muito negativa. Vi a imprensa fazer críticas sem ter o conhecimento de quem é o Anderson Barros. Mas eu sei que a vida já me bateu de tal forma, que é fundamental para mim acreditar no trabalho”, iniciou Anderson Barros.

“Eu me entrego a essa instituição diariamente, minha esposa diz que eu só penso no trabalho, e é nisso que eu acredito. Por muitas vezes as críticas incomodam, ninguém é de ferro“, acrescentou.

“Mas quando eu vejo o que estou realizando e a forma que me entrego, o reconhecimento que tenho dos profissionais, principalmente do Palmeiras, me dá força suficiente para poder suportar e seguir até o momento que a senhora presidente ou a diretoria entenderem que eu deva exercer esse cargo”, concluiu.

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Anderson Barros e Abel Ferreira

Barros defendeu seu trabalho e pede mudança na postura da imprensa

Ainda durante a entrevista, Anderson Barros deixou claro que é capaz de exercer sua atual função no Alviverde Imponente. Além disso, ele cobrou mais ‘transparência e honestidade’ de parte da imprensa.

“Eu me preparei para a função que exerço. Sou professor de Educação Física, bacharel em Direito, fiz MBA em Administração Esportiva, comecei como estagiário e passei por todos os segmentos possíveis para poder chegar a essa condição. Então tenho consciência do que sou capaz de fazer, sei que tenho conhecimento pleno não só da parte humana, mas das outras partes fundamentais também“, iniciou.

“Acredito demais no ser humano, na pessoa, e me entristeço muito quando vejo algumas notícias. Eu responsabilizo segmentos da própria imprensa, porque assim como nós fazemos, é importante que cada profissional faça aquilo que precisa ser feito da melhor forma possível”, continuou.

“E isso precisa ser honesto e transparente, dá trabalho. Quando se tem uma informação, é necessário buscar a veracidade dela antes de falar sobre. Entendo que a gente sempre tem que buscar a verdade. A verdade é a alma da humanidade e hoje nós vivemos um conflito”, acrescentou.

“Estamos num país onde todos estão desconfiados com tudo que nos é oferecido. Eu dou um valor enorme ao aperto de mão, para mim tem um significado muito grande, precisa ser firme, com olho no olho, como diz o meu treinador. As pessoas precisam transmitir confiança para todos”, concluiu.

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