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Luiz Signor·18 de dezembro de 2022
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Luiz Signor·18 de dezembro de 2022
Faltava uma Copa do Mundo no vasto e vitorioso currículo de Lionel Andrés Messi Cuccittini.
Não falta mais.
O feito conquistado neste domingo (18) acirrou ainda mais a discussão sobre o posto de MELHOR JOGADOR DA HISTÓRIA DO FUTEBOL.
Diego Armando Maradona virou “D10S” para os argentinos após fazer de tudo na Copa do Mundo de 1986.
Foi um jogador com uma personalidade única, visceral e que colecionou polêmicas. O que o aproximou do povo.
Era um torcedor em campo. E, por isso, ganhou tamanho status em solo argentino.
Messi conviveu muitos anos com a alcunha de “Pecho frío”, uma expressão que indica alguém sem brio, sem garra. Que tem peito frio na tradução literal ou sangue frio.
Foram quatro vices com a Argentina – Copas Américas de 2007, 2015 e 2016. E a frustração no Mundial de 2014.
Houve até o momento em que ele ameaçou não entrar mais em campo pela Argentina.
Mas o destino reservava coisas boas para ele.
Tudo mudou em 2021, com o camisa 10 liderando a Albiceleste na Copa América-2021 que seria na Argentina/Colômbia, mas acabou disputada no Brasil.
E os hermanos encerraram o jejum que vinha desde a conquista da edição de 1993 do torneio. Logo diante da Seleção Brasileira.
Messi liderou a Argentina em campo. Deixando de lado as críticas que ainda recebia. E as imagens após o feito provaram a importância da conquista.
Ainda teve a vitória sobre a Itália na “Finalíssima” envolvendo o campeão da América do Sul com o vencedor da Euro.
Após colecionar derrotas – só tinha conquistas com a sub-2o e a Olímpica -, Lionel Messi renasceu.
E, agora, celebra o maior de todos os feitos.
*Incluindo conquistas com seleções sub-20 ou sub-23
Foto de destaque: Gabriel Bouys/AFP via Getty Images