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Luiz Signor·18 de dezembro de 2022
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Luiz Signor·18 de dezembro de 2022
Foi uma final de Copa do Mundo pra GUARDAR NA MEMÓRIA.
Naquela que está entre as MAIORES DE TODAS.
A Argentina foi DOMINANTE por 70 minutos.
Diante de uma França que não conseguia FINALIZAR.
Mas Mbappé apareceu para buscar o 2 x 2 no tempo regulamentar neste domingo (18), no Lusail.
O que era uma das finais mais desequilibradas da história se transformou em igualdade.
A prorrogação foi INSANA. Terminando com OUTRO empate (3 x 3)
Vieram os pênaltis.
E novamente com o brilho de Dibu Martínez, a Argentina fez 4 x 2.
Para fazer HISTÓRIA.
A Argentina que enfrentava longo jejum de títulos ficou no passado com o título da Copa América-2021 em pleno Maracanã.
Agora, os hermanos e outros milhões (ou bilhões) de simpatizantes da Albiceleste celebram a CONQUISTA da Copa do Mundo do Catar.
Após duas frustrações (1990 e 2014), a Argentina chegou ao sonhado tri mundial.
Sob o comando dele: Lionel Andrés Messi Cuccittini.
E contando com a atuação soberba de Angel Di María, o melhor em campo até ser substituído.
Encerrando uma campanha “especial” desde o início: derrota para a Arábia Saudita na maior zebra da história das Copas, classificação emocionante sobre a Holanda e um time que foi reinventado por outro Lionel, o Scaloni, jogo após jogo.
A Argentina era de Maradona.
Agora também é de Messi.
Isso após Mbappé marcar os TRÊS gols franceses até os pênaltis.
E ser o artilheiro da Copa, com oito.
Esse era o histórico de Angel Di María nas decisões vencidas pela Argentina desde 2008 👇🏽
E ele ampliou tais números.
Scaloni fez (de novo) das suas. Nada de três zagueiros. E Di María atuando pela esquerda – ao invés da direita.
A marcação argentina foi melhor desde o primeiro segundo.
Impedindo toda e qualquer ação ofensiva da França.
E o primeiro gol veio aos 23. Após pênalti (com polêmica) de Dembélé em Di María.
Na quinta penalidade para a Argentina neste Mundial – um recorde.
Messi cobrou e marcou seu sexto gol no Catar – chegando aos 12 e igualando a marca de Pelé.
Deschamps via seus comandados serem anulados. E o segundo gol veio ao “natural”.
Contra-ataque perfeito e Di María vencendo Lloris, aos 36. Garantindo lágrimas do camisa 11.
Gol que fez Giroud e Dembélé serem sacados aos 41 – para as entradas de Marcus Thuram e Kolo Muani.
Sem alternativas para criar (e evitar o atropelo rival), a França celebrou o término da etapa inicial.
Após não finalizar NENHUMA VEZ. Para fora ou no gol de Dibu Martínez.
Reforçando uma atuação constrangedora.
Deschamps precisou trabalhar de novo, já que a França não arrumou nada nos primeiros minutos após o intervalo.
Vieram, então, as entradas de Camavinga e Coman, garantindo o primeiro na LE.
E a França renasceu após Otamendi tentar e conseguir derrubar Kolo Muani na área.
Mbappé cobrou e descontou aos 35.
E EMPATOU no minuto seguinte após jogada que começou com Messi perdendo a bola.
A França buscou a igualdade após ficar quase 70 minutos SEM FINALIZAR.
Reação que aconteceu (também) após a saída de Di María – que não tinha condições de 90 minutos.
A melhor chance argentina veia no minuto final, com Messi obrigando Lloris a trabalhar.
Scaloni fez logo três trocas no 1ª tempo do tempo extra – só tinha tirado Di María.
E a Argentina teve as melhores chances nos primeiros 15 minutos. Ambas com Lautaro. E com Upamecano salvando.
O segundo tempo da prorrogação teve de TUDO.
Primeiro, Messi colocou a Argentina na frente de novo após boa investida de Lautaro, aos 119.
Só que a França foi atrás de MAIS UM empate. Após Montiel cometer pênalti interceptando a bola com a mão na área.
Mbappé foi lá e marcou o TERCEIRO dele na decisão (118′).
Ainda houve tempo para Dibu Martínez fazer MILAGRE na chance de Kolo Muani.
Emilano Martínez foi bem, mas Mbappé abriu a contagem (0x1).
Messi transbordou qualidade para igualar (1×1).
Coman foi frustrado por Dibu Martínez, que defendeu com o peito (1×1).
Dybala colocou a Argentina na frente, cobrando no meio do gol (2×1).
Tchouaméni mandou pra fora (1×2).
Paredes garantiu uma grande vantagem (1×3).
Kolo Muani deu fôlego à França (2×3).
E Montiel, o “vilão” da prorrogação, garantiu o título (2×4).
Guardem o 18 de dezembro de 2022.
Foto de destaque: Julian Finney/Getty Images