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Luiz Signor·10 de dezembro de 2022
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Luiz Signor·10 de dezembro de 2022
O “It’s coming home” ficou para a Euro de 2024. Ou a Copa do Mundo de 2026.
E é a França que segue em busca de algo raro.
Que somente Itália (1934 e 1938) e Brasil (1958 e 1962) conquistaram.
Graças aos gols de Tchouaméni e Giroud, a atual campeã está na semifinal após bater a Inglaterra por 2 x 1 neste sábado (10), no Al Bayt.
E, agora, terá o Marrocos pela frente na próxima quarta (14).
Valendo uma vaga na decisão contra Argentina ou Croácia.
Kane foi protagonista do clássico ao marcar de pênalti, mas desperdiçar outro – que poderia ter garantido a prorrogação.
Após um início sem mostrar organização, a França foi se encontrando.
E bastou um ataque bem armado para tirar o zero do placar.
Mabppé era marcado por três – com um quarto rival vigiando.
Mas conseguiu clarear a jogada. Que Tchouaméni finalizou sem chance para Pikford, aos 17.
Foi a principal jogada do camisa 10 na partida. E bastou.
Em sua quarta Copa do Mundo, o goleiro do Tottenham entrou em campo pela 18ª vez em um Mundial.
Superando Barthez e Henry. E chegou ao jogo de número 143 na história com a seleção francesa. Deixando Lilian Thuram para trás.
E ele fez grande defesa frustrando Kane no primeiro tempo.
Não salvou quando seu companheiro de clube igualou de pênalti aos nove da etapa final.
Mas viu o camisa 9 rival isolar a segunda cobrança.
Enquanto esteve em campo, o ponta do Arsenal se destacou intensamente.
Freou o ímpeto ofensivo de Theo Hernández e, quando teve a bola, foi um tormento.
Foi ele que sofreu o primeiro pênalti, por exemplo.
Giroud foi campeão em 2018 sem marcar gols – mas sendo fundamental.
E já soma QUATRO na atual edição.
Foi dele o gol da vitória.
Após outra assistência decisiva de Griezmann, o craque silencioso da França, ele garantiu o 2 x 1, aos 33 do segundo tempo.
Garantindo a primeira vitória francesa contra a Inglaterra após duas derrotas (1966 e 1982).
Foto: Clive Brunskill/Getty Images
Wilton Pereira Sampaio, árbitro do jogo, foi outro personagem.
Sendo alvo de muitas reclamações – principalmente inglesas.
A principal de um pênalti não marcado – o VAR indicou que a falta foi fora da área na revisão.
E após ele ser chamado pelo árbitro de vídeo para marcar o pênalti de Theo Hernández em Mount – que Kane perderia.
A Inglaterra foi superior em boa parte do jogo.
Mas não tinha a eficiência francesa para transformar as chances criadas em gols.
Encontrou um Lloris inspirado, não teve sorte – Maguire acertou a trave – e vai pra casa lamentando não ter sido mais objetiva.
Foto de destaque: Catherine Ivill/Getty Images