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OneFootball·16 de novembro de 2022
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OneFootball·16 de novembro de 2022
A Espanha continua sendo a única seleção na história a emendar títulos de duas Euros seguidas (2008 e 2012), com um de Copa do Mundo no meio, em 2010, para alegria dos espanhóis.
E teve um menino nascido em Foios, ao norte de Valência, que comemorou muito aquele Mundial da África do Sul, e agora vai lutar com a Fúria pelo segundo caneco da Copa: Ferran Torres.
Em entrevista exclusiva ao OneFootball, o atacante do Barcelona relembrou suas primeiras lembranças de um Mundial, quando tinha apenas 10 anos, e já ensaiava – no quintal de casa – ser um jogador de futebol.
A Copa de 2010 é a primeira lembrança que me vem à mente. Eu lembro perfeitamente que estava no restaurante da família de Hugo Guillamón, com quem hoje compartilho o vestiário na seleção espanhola. Éramos muito amigos na época e ainda somos. E foi f***, sofremos muito, mas, após o apito final, fomos para uma praça com um grande chafariz e pulamos para dentro e nadamos. Foi, honestamente, um dia que jamais esquecerei.
Com sua primeira Copa do do Mundo batendo à porta, o atacante do Barça lembra que sua trajetória começou em sua própria casa, tendo até o seu cachorro como “goleiro”.
Tive a sorte de viver em uma casa com um jardim. E foi lá que aprendi a jogar futebol, especialmente com meu avô. Ele sempre vinha para cuidar dos nossos cachorros, e brincava comigo. Foi de lá de casa que veio meu amor pela bola. Eu batia bola até com meu cachorro, que era o meu goleiro! E, honestamente, às vezes ele era mais difícil fazer gol nele do que no meu avô!
Após migrar do jardim de casa para os campinhos na escola, Ferran despertou o interesse do Valencia, onde iniciou sua trajetória como jogador profissional.
Quando estava nessa transição, entre a escola e o Valencia, o time profissional era um dos melhores, se não o melhor, que já tínhamos visto. Villa, Silva, Mata, Baraja, Albelda. E Villa era o jogador mais importante para mim.
Sob o comando de Unai Emery, o Valencia foi um adversário duro para Barcelona e Real Madrid, naquela época, terminando em terceiro lugar na La Liga, na temporada 2009/10.
O maior destaque da equipe era, justamente, David Villa, uma das grandes inspirações de Ferran Torres no futebol.
Para mim Villa sempre foi um exemplo a seguir e espero que eu possa seguir os passos dele e ter uma carreira semelhante.
E ter uma carreira semelhante a de Villa, é claro, passa por levantar canecos de Copa do Mundo e Eurocopa.
Perguntado o que faria se a Espanha ganhasse a Copa do CAtar, o jogador de 22 anos abriu sorriso no rosto e não se esquivou: “Você nem consegue imaginar o que eu sou capaz de fazer!“.
La Roja espera que a imaginação de Ferran se torne realidade neste Mundial, e que ele repita o sucesso de seu ídolo David Villa.
Os espanhóis estreiam no dia 23 de novembro, contra a Costa Rica, e têm pela frente a Alemanha, no dia 27, e o Japão, no dia 1º de dezembro, no Grupo E da Copa.
Foto de destaque: OneFootball