Fifa prorroga 'liberação' de atletas que jogam na Rússia e Ucrânia | OneFootball

A Fifa prorrogou até junho de 2023 o direito de suspensão temporária dos contratos de jogadores e treinadores com vínculos com clubes da Rússia e da Ucrânia.

A regra especial – criada por conta da guerra entre os dois países – era anteriormente válida até 30 de junho.

A atitude da entidade se reflete em especial para os profissionais que vão seguir atuando no futebol europeu, já que eles poderão assinar vínculo até o final da temporada que será iniciada no próximo mês.

Porém, isso também será possivelmente refletido no Brasil.

Os clubes brasileiros observam vários nomes de jogadores que vão se beneficiar dessa regra.

São os casos de Pedrinho, Dodô, Ismaily e Marlon Santos, do Shakhtar Donetsk. Além deles, Douglas Santos, Wendel, Claudinho, Yuri Alberto e Malcolm, que vestem a camisa do Zenit.

De acordo com a mídia gaúcha, o Internacional já manifestou o interesse em repatriar Yuri.

Em março, quando a regra especial da Fifa foi estabelecida – logo após o início da guerra, vários atletas assinaram com clubes brasileiros.

São os casos por exemplo de Júnior Moraes e Maycon, no Corinthians, Vitinho, no Athletico, além de Vitão, Alan Patrick, Wanderson e Carlos de Pena, no Inter.

No âmbito internacional, Tetê foi anunciado pelo Lyon.

Nesta segunda (20), David Neres foi anunciado pelo Benfica seis meses depois de ser vendido pelo Ajax ao Shakhtar.

👇 O futebol na Rússia e Ucrânia

A última edição do Campeonato Ucraniano não foi encerrada por conta da guerra. Apesar disso, os clubes ucranianos foram mantidos normalmente nos torneios europeus da próxima temporada, apesar de provavelmente terem de sediar os jogos foram do país.

Já na Rússia, a competição nacional seguiu com normalidade.

A Fifa não impediu a realização do Campeonato Russo, mas puniu os clubes com a exclusão dos torneios internacionais como Champions League, por exemplo.

A seleção russa foi excluída das Eliminatórias e consequentemente da Copa do Mundo do Catar.

Durante esse novo período, a Fifa anunciou que seguirá acompanhando a situação de conflito para tomar novas decisões.

Foto de destaque: MICHAEL BUHOLZER/AFP via Getty Images