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Leo Urnauer·08 de junho de 2020
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Leo Urnauer·08 de junho de 2020
A CBF segue estudando alternativas para a retomada do futebol pós-pandemia. Com menos semanas para cumprir o calendário extenso de jogos, a federação tinha como ideia diminuir o intervalo entre cada partida, hoje de 66h, para 48h e, assim, acelerar os campeonatos.
Essa medida, porém, é rejeitada por jogadores, segundo disse o presidente da Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), Felipe Augusto ao site GloboEsporte.com, em reportagem publicada nesta segunda-feira (8).
“Nós fizemos a consulta. Todos disseram não. A Fenapaf não está autorizada a quebrar o acordo, pois a categoria não aceita”, afirmou. Augusto acrescentou que os clubes poderiam realizar jogos em intervalos menores, desde que os atletas utilizados não seja os mesmos.
A CBF dava como certa a mudança de 66h para 48h, segundo também informou o site. A proposta era analisada pela federação e pelos clubes, buscando submeter cada time o mínimo possível a esse intervalo tão pequeno.
Uma lei aprovada em 2017 prevê que um intervalo mínimo entre as partidas de um mesmo clube seja de 66h. A determinação consta no Regulamento Geral de Competições da CBF desde 2018. O descumprimento pode resultar em uma multa de até 25 mil reais.
Diante do quadro, não é descartada que as competições invadam os primeiros meses de 2021.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP via Getty Images