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alexandrefernandes·23 de abril de 2018
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Procurador Marcelo Monteiro determinou o arquivamento do processo sobre interferência externa na final, e Alviverde suspeita de celular e ponto eletrônico
Apesar do Campeonato Paulista ter acabado oficialmente há 15 dias, com o Corinthians sendo campeão após disputa de pênaltis contra o Palmeiras, a competição ainda está longe de ser encerrada. Pelo menos da parte do clube alviverde. Isso porque o Verdão afirma ter provas de que um membro da comissão de arbitragem portava um celular durante a partida e o médico do Timão, Ivan Grava, usava um ponto eletrônico no ouvido, sendo ambos proibido. As informações são do site “GloboEsporte.com”.
A empresa de investigação Kroll, contratada pelo Palmeiras, apontou em um relatório de 45 páginas que, através das imagens de segurança do Allianz Parque e da transmissão da TV, é possível ver Marcio Verri Brandão, membro da comissão de arbitragem da Federação Paulista com um celular na mão à beira do gramado. Segundo o relatório, durante a confusão sobre a anulação do pênalti cometido por Ralf em Dudu, o médico do Corinthians, Ivan Grava, está com a mão no ouvido, o que indicaria o uso de um ponto eletrônico. O profissional, no entanto, desmentiu a suspeita.
Nesta segunda-feira (23), o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) arquivou o inquérito que apurava uma suposta interferência externa na decisão do árbitro em voltar atrás em sua decisão sobre o pênalti em cima de Dudu. De acordo com o procurador Marcelo Monteiro, que não analisou o relatório da Kroll, com essas provas o inquérito pode ser reaberto.
“Fatos novos poderão ensejar outra investigação. Essa, particularmente, está encerrada a partir do momento da entrega do relatório com os apontamentos que fizemos. A análise técnico-jurídica de tudo que foi processado neste feito. Nos últimos dias, ouvi na mídia em geral comentários sobre a contratação pelo requerente de uma empresa voltada à investigação. Nos autos, nada existe nesse sentido, sequer houve pedido do requerente de juntar alguma prova com base na produção de uma empresa de caráter privado. Desconhecemos nos autos qualquer prova desse sentido”, declarou Marcelo Monteiro.
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