OneFootball
Tay Cristófani·08 de março de 2020
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Tay Cristófani·08 de março de 2020
O Brasil tem o talento, o ‘pé de obra’, e tem a paixão pelo futebol. Usando como exemplo o desenvolvimento do futebol feminino nos grandes centros, o que ainda falta – mas avança – é o fomento e a aproximação ao futebol masculino.
No Dia Internacional da Mulher, o Onefootball olha com um pouco mais de profundidade sobre os três pilares que sustentam o pleno desenvolvimento do futebol feminino no Brasil, e como eles têm sido trabalhados.
Desde o futebol de base, as meninas precisam jogar. Nos últimos anos, o Campeonato Brasileiro Feminino – em mais de uma divisão – cresceu de uma forma constante.
Atualmente, todos os clubes da primeira divisão masculina são obrigados a ter um time feminino, e o Brasileirão A1 tem 16 clubes em bom nível na disputa pelo nacional.
“É claro que a obrigatoriedade foi o incentivo que faltava para os clubes. Mas realmente acredito que estamos dando passos importantes para a modalidade, e não há mais como voltar atrás”, Rosana, jogadora do Palmeiras, em entrevista ao blog da Betway.
Ter times como o São Paulo, o Palmeiras e o Flamengo ativando suas equipes femininas recentemente – e Santos e Corinthians com projetos mais sustentáveis – atrai valor e craques da Seleção ao Brasil.
Em 2019, Cristiane voltou para jogar no São Paulo, e hoje defende o Santos. Para 2020, Andressinha assinou com o Corinthians. Ter jogadoras que são ídolos do futebol atuando por aqui também é essencial.
A Seleção Brasileira é o espelho do futebol feminino nacional, e por isso deve ser tratada como tal, com o melhor que há disponível em todos os sentidos, assim como é feito com a Seleção masculina.
Miguel Schincariol/Getty Images
A chegada da sueca Pia Sundhage como treinadora, por exemplo, é um passo importante na valorização e desenvolvimento também do mais alto nível do futebol feminino brasileiro.
Assim como as categorias de base, com a Seleção Brasileira sub-15, sub-17 e sub-20 jogando competições internacionais em um intercâmbio que enriquece e potencializa o talento das nossas jogadoras.
É natural que, com uma competição mais forte e atrativa, os clubes grandes se envolvendo e as melhores jogadoras por aqui, o futebol feminino ganhe espaço na mídia e se transforme em um produto muito mais interessante.
A Copa do Mundo de 2019 foi um sucesso no Brasil e no mundo. A FIFA estima que mais de um bilhão e cem milhões de pessoas assistiram a competição. A modalidade nunca teve tanta notoriedade antes.
A nível nacional, a TV Bandeirantes tem transmitido jogos no Brasileirão A1, e também nas novas mídias – como o Twitter – é possível acompanhar jogos ao vivo e de graça.
Foto de destaque: David Ramos/Getty Images
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