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·23 de abril de 2019

De Avelar a Clayson: título do Corinthians reforça Carille como ‘transformador’ de jogadores

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Que Fábio Carille tem uma espécie de ‘toque de Midas’ no futebol, não é novidade. Em 2017, o treinador corintiano conseguiu extrair o melhor de nomes como Rodriguinho, Romero e Jô no caminho dos títulos paulista e brasileiro. Em 2019, a conquista do Tri estadual reforçou ainda mais esta vocação para fazer jogadores desacreditados mudarem da água para o vinho.

Danilo Avelar, autor de um dos gols na vitória por 2 a 1 sobre o São Paulo, domingo (21), na finalíssima do Paulista, é o maior símbolo de recuperação sob o comando de Carille nesta sua segunda passagem pelo clube. Entretanto, outros três nomes também ajudam a explicar como o Timão superou desafios e a desconfiança após um péssimo 2018 para aparecer cheio de confiança na atual temporada.


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Avelar era um dos jogadores mais perseguidos pela torcida em 2018. Quando o lateral-esquerdo chegou, Carille já havia trocado o Parque São Jorge pelo futebol árabe – pouco após conquistar o estadual daquele mesmo ano. Na campanha rumo o título do Paulistão, foi o jogador mais decisivo. Além do gol na final, fez outros três: contra Palmeiras, Avenida, Oeste e Ituano. Titular absoluto em sua posição, hoje é um dos mais queridos pela torcida, que o apelidou de “Avelenda” e faz o clube se movimentar para garantir os seus serviços de forma definitiva em uma negociação com o Torino, da Itália.

Clayson talvez seja quem mais simbolize a importância de Carille, já que foi justamente no período de ausência do treinador, a partir de maio de 2018, que o seu desempenho caiu vertiginosamente. Além de ter sofrido uma lesão grave, o atacante ainda protagonizou episódios polêmicos – como quando atirou água em um torcedor da Chapecoense e recebeu punição em meio ao Campeonato Brasileiro. O que a torcida mais sentiu, entretanto, foi o jejum de 11 meses sem gols. Isso terminou em 2019, já com Carille no banco. O seu desempenho na semifinal contra o Santos foi um dos pontos altos na campanha do título.

Apesar do atual jejum de seis jogos sem gols, quem também teve papel de destaque foi Gustagol. Sob o comando de Carille, o atacante seguiu o desempenho decisivo apresentado desde 2018 no Fortaleza. Um outro rosto conhecido que impressionou pela melhora em relação ao período de 2018 sem Carille foi o meio-campista Ralf.

O veterano de 34 anos, que trabalhou com Fábio Carille desde a época em que ambos jogavam no Grêmio Barueri, começou a temporada lesionado, mas aproveitou a brecha que apareceu após a lesão de Gabriel e voltou a ser um verdadeiro “cão de guarda” à frente da zaga. Passou o campeonato dando segurança e não levou sequer um cartão amarelo. Certeiro, palavra que aliás define muito bem este Corinthians de Carille: quando se encontra em jogo grande, o Timão cresce e decide.