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·27 de março de 2018
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Nesta terça-feira (27), o presidente da Associação Europeia de Clube (ECA), Andrea Agnelli, anunciou uma série de modificações para reformular o fair-play financeiro, permitindo mais intervenção da UEFA
"Alcançamos um acordo com a Uefa para uma nova série de regras para um fair-play financeiro 2.0", disse Agnelli. Além de presidente da ECA, o monarca também é presidente do clube italiano, Juventus.
De acordo com Michael Verschueren, responsável pelo grupo de trabalho da ECA e que cuida dos dossiês financeiros, a entidade europeia e a UEFA têm como meta conseguir maior transparência e visibilidade das contas dos clubes e, buscam uma harmonização com as novas regras que podem ser implantadas.
"Acreditamos que os clubes de países diferentes deveriam ter que respeitar as mesmas regras", disse.
A ECA iniciou uma mudança positiva das regras atuais do fair-play financeiro, com o intuito de reduzir "o tempo das avaliações, com uma duração de 18 a 22 meses para que a UEFA possa intervir", explica Verschueren.
"Introduzimos dois novos indicadores: O primeiro trata do nível de endividamento máximo em relação ao Ebidta (receita posterior aos impostos) do clube. O segundo diz respeito aos gastos com transferências, que ultrapassam um saldo máximo de 100 milhões de euros entre os gastos e vendas durante uma janela de transação.Se um clube tentar burlar um desses indicadores, a Uefa terá um mecanismo que lhe permitirá comprovar rapidamente se as regras estão sendo respeitadas. Podendo fazer uma interferência mais rápida comparado ao passado", ressaltou.
A Associação Europeia de Clube poderia, neste caso, verificar o orçamento da equipe para a temporada em andamento e a anterior, pode obter a previsão orçamentária do ano seguinte.
O próximo comitê executivo da Uefa, previsto para 24 de maio decidirá sobre o futuro das medidas, se aprovadas entrariam em vigor na próxima temporada.
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