Mercado do Futebol
·06 de maio de 2024
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A novela relacionado a dívida do Corinthians com o empresário André Cury ganhou novos capítulos e um novo membro: Duilio Monteiro Alves. Isso porque, a equipe paulista alegou à Justiça que o ex-presidente do clube agiu de má-fé na renegociação de dívida com o empresário André Cury.
Em embargo de execução, o Corinthians argumenta que Duilio aceitou pagar R$ 2 milhões ao empresário. No entanto, o problema é que que a dívida com ele era de R$ 1,5 milhão. Assinaram o embargo o diretor jurídico Yun Ki Lee e outros advogados do Timão.
Além disso, ainda de acordo com a defesa do clube, a antiga gestão não honrou o compromisso com André Cury de forma proposital. Ainda na visão do clube, a postura de Duilio “evidencia que houve assinatura do contrato às vésperas da eleição com o intento de prejudicar a nova gestão”.
“É certo que houve eleição para novo presidente do clube em 25 de novembro de 2023. Por sua vez, o sr. Duílio Monteiro Alves tinha conhecimento de que não seria reconduzido ao cargo [por vedação estatutária], o que levanta suspeitas sobre uma possível intenção de causar prejuízo à próxima gestão [o que, eventualmente, será apurado em sede própria], já que a última parcela venceria em dezembro, ainda em sua gestão”, aponta a defesa do Corinthians, argumentando que a dívida com André Cury iria prescrever no fim de 2023.
Outro ponto de questionamento do Corinthians também é sobre o o índice que o clube utilizou para correção desta dívida, o CDI. De acordo com a defesa alvinegra, a repactuação de dívida firmada em 2023 deve ser desconsiderada pela Justiça.
O valor que André Cury neste processo em questão é referente ao comissionamento dele em três negociações:
Vale lembrar que este é apenas um dos cinco processos que o empresário move contra o Corinthians na Justiça. No total, as cobranças superam R$ 27 milhões.
Ao ge, o ex-presidente do Corinthians deu sua versão e rechaçou qualquer possibilidade de má-fé de sua parte. Segundo ele, haviam dívidas que venceriam em curto prazo e precisavam passar por renegociação.
Saiba mais sobre o veículo“Havia dívidas cujo prazo exigia renegociação e que precisavam ser enfrentadas a fim de evitar disputas judiciais certas, que poderiam resultar em valores bem superiores. Não é porque eu estava em fim de gestão que eu ia permitir que o Corinthians entrasse nessa roleta russa com credores”, disse Duilio.